sábado, 12 de janeiro de 2013

Teorema à Ravana


Laila,
és tão pequena.

Consegues ser menor
que um morfema.

E ainda assim
és maior que meu poema.

És de raça negra,
porém tua pele é bem morena.

Teus cabelos, cacheados como são,
rendem-se ao teu belo diadema.

Que me perdoe José de Alencar,
mas prefiro a ti que a Iracema.

Lavanda tu exalas devido
ao coração rodeado de alfazema.

Espero que gostes. É com carinho
que ofereço-lhe meu teorema.

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