Laila,
és tão pequena.
Consegues ser menor
que um morfema.
E ainda assim
és maior que meu poema.
És de raça negra,
porém tua pele é bem morena.
Teus cabelos, cacheados como são,
rendem-se ao teu belo diadema.
Que me perdoe José de Alencar,
mas prefiro a ti que a Iracema.
Lavanda tu exalas devido
ao coração rodeado de alfazema.
Espero que gostes. É com carinho
que ofereço-lhe meu teorema.
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