Um universo linear
é pouco para Bruna.
Ela constrói o infinito
e seu poema se consuma.
Chamo de herança.
Está no sangue. Genética.
Indiscutível seu talento,
infalível sua prosa poética.
Por menor que seja,
ou recente seja a mente,
os pensamentos que se vão
é que a torna diferente.
Tem o talento para o samba,
mas não o de sambar.
Essa guria quando canta
convida-nos a se alegrar.
Com um violão ela faz
o astro rei nos acordar.
E sua redenção, enfim,
estende-se até a luz do luar.
Ela sabe que pode,
Porém não pode tudo.
A decisão é sua, Bruna:
o que fazer com o mundo?
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